É com imenso orgulho que comemoramos hoje, 26 de maio de 2025, o 7º aniversário da FETE-SP. Foram sete anos de embates. Alguns bem duros com determinados prefeitos que fazem da gestão pública uma porta aberta à privatização da Educação e de todos os serviços públicos. Sem falar no desprestígio, no descaso e total abandono dessa tão sofrida, mas prestigiosa categoria dos trabalhadores em Educação.

A FETE-SP esteve, está e sempre estará na luta. Lutamos agora pela implementação do Piso Salarial Nacional da Categoria (que muitos prefeitos negam-se a, inclusive, negociar com os sindicatos); enfrentamos greves por condições de trabalho e já já estaremos com nossa Carta Sindical definitivamente em mãos.

Nascemos sob a égide da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), representamos sindicatos ligados à Educação, em âmbito estadual e municipal com o objetivo de congregar pautas comuns, reivindicar e lutar por condições dignas de trabalho, educação de qualidade e valorização da categoria. Tendo sempre em mente a solidariedade, o companheirismo e a certeza que estamos do lado certo da história. Tenho certeza que, com nossa luta unificada, prosseguiremos com a FETE-SP garantindo, de maneira eficaz, as negociações, a unificação e o fortalecimento das lutas em todo o Estado.

Parabéns FETE-SP, parabéns a todos!

 

Nilcea Fleury

Presidenta da FETE-SP

As ordens de Jair Bolsonaro para que os quartéis comemorem o golpe militar de 1964, além de falsear a história, faz apologia ao crime e dá um tiro de morte na Constituição Federal.
É sempre bom lembrar; a ditadura militar foi a responsável pelo desaparecimento de, pelo menos, 423 cidadãos brasileiros que se opunham ao regime, pela institucionalização da tortura, inclusive em mulheres grávidas e em crianças, cassação de direitos de 4.841 pessoas, sendo 513 políticos com mandato eleito e pela censura à imprensa, cinema, música, teatro e televisão. A ditadura também cassou mandatos de dirigentes sindicais, fechou sindicatos e demitiu sumariamente milhares de trabalhadores sindicalizados.
Desde março de 1985, quando encerrou-se oficialmente a Ditadura no País, que ninguém, em sã consciência, ousa comemorar os 21 anos de truculências.
A Constituição Federal promulgada em 1988 criou um pacto federativo em que a Democracia enterraria de vez os tristes anos de chumbo do golpe. Seus artigos são claros; a tortura é crime inafiançável, a liberdade de expressão dispensa censura e que as Forças Armadas estão subordinadas ao poder civil. O Ministério Público Federal disse, em nota, que "festejar a ditadura é festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos".
Para a Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação do Estado de São Paulo, FETE-SP, há que se lembrar do golpe militar, sim, mas como método para que nunca mais se repita. Os trabalhadores e todos aqueles que defendem a Democracia devem, neste 31 de março, manifestar-se contra os festejos pró- ditadura. Os trabalhadores deverão usar alguma peça preta na roupa, no chapéu, na bandeira, na janela de casa, na fita pendurada no carro, como uma forma de manifestação.
Bolsonaro já deu inúmeras e repetidas vezes sinais de que está com o firme propósito de se impor pela força e pelo autoritarismo. Tem como objetivo e único argumento a ultrapassada “ameaça comunista”. Para isso, formula teses estapafúrdias para atacar os direitos dos trabalhadores, acabar com os sindicatos e destruir a Educação. A FETE-SP não aceita nem uma coisa, nem outra.
Nilcéa Fleury
Presidenta da FETE-SP