Os problemas da educação municipal só se agravam e não há propostas reais de solução. A queda na qualidade de ensino, o desrespeito aos direitos dos profissionais e a piora nas condições de trabalho seguem fora das prioridades do governo.
Enquanto isso, a propaganda ideológica ocupa o lugar do debate público e democrático. No dia 4 de fevereiro, duas questões estiveram em pauta: a moção de apoio à escola cívico-militar e o encontro dos professores para o início do ano letivo.
O primeiro tema serve apenas para medir o apoio popular, enquanto o segundo escancara o desmonte da educação em Valinhos. Salas de aula fechadas, classes sem professores e profissionais sendo deslocados de uma escola para outra como meros plantonistas mostram o descaso com a rede municipal.
Enquanto isso, a mentalidade empresarial avança sobre o serviço público, ignorando o direito à educação de qualidade. Sem organização e mobilização real, não haverá mudanças.